domingo, 11 de julho de 2010

F-1 2010 - Fórmula da Sacanagem!

Peço licença aqui para falar do que tenho acompanhado da F-1 neste ano!

Fórmula arrumado. Este deveria ser o nome da fórmula 1 neste ano.
Depois da sacanagem, que é um nome singelo ao que fizeram na corrida passada os comissários de prova, novamente vêm prejudicar a corrida mais uma vez.
Lembrando;
corrida passada houve a entrada do safety car na pista, naquele momento andavam juntos Hamilton, Alonso e Massa.
Não é permitido ultrapassar o safety car. (a menos que você seja Mimado Hamilton)
A FIA nem deu bola.
Foi quando Alonso perguntou pelo rádio a sua equipe se aquela manobra era permitida.
Vale ressaltar que, em ultrapassar o safety car o piloto estaria ganhando uma volta em relação aqueles que se mantivessem atrás do mesmo.
Assim, depois da reclamação de Alonso, a FIA resolveu punir Hamilton.
Que bela punição!! Foi obrigado a passar nos boxes.
Esta punição foi tão eficiente que ele voltou na mesma posição que entrara, ou seja segundo.
Enquanto que aqueles que estavam junto a ele (Alonso por exemplo) mantinham-se pra lá de oitavo.
Não se justifica nunca uma punição deste tipo. A vantagem obtida pelo inglês foi muito maior em relação aos outros pilotos que sua punição. Assim, eu agora percebo que é melhor ultrapassar o safety car e pagar uma punição ridícula lá no final da corrida, quando já tiver criado uma vantagem a partir de um ato ilegal!
Ponto pra FIA!! Entidade nojenta!
É como se você roubasse 500 mil reais e tivesse que pagar, pelo roubo, 15 mil!
Isso depois de 6 meses, quando você já tiver investido o dinheiro e este lhe rendido uns 50 mil!
Você sai ainda com mais do que roubou.
Parabéns FIA por nos ensinar como devemos nos portar no esporte!

Hoje mais uma sacanagem.
E parece que é marcação com o espanhol.
Alonso disputava com Kubica uma posição quando colocou seu carro lado a lado com o polonês, que não vendeu a posição fácil. Alonso vinha por fora, mas já estava um pouco a frente, contudo na saída da curva o polonês fechou a porta e obrigou o espanhol a sair da pista (que neste ponto era asfaltada), assim, Alonso ao invés de perder tempo, acabou ganhando.

Aqui poderia ser discutido se ele teve vantagem ou não. Quanto a isto, estou aberto a discussões.
Creio que não houve a intenção de obter vantagem, mesmo que ele tenha a obtido.
O normal seria, se a FIA percebesse que deveria punir o espanhol, obrigá-lo a devolver a posição ao polonês, contudo não houve manifestação da FIA.

Depois de mais de 15 voltas a corrida seguiu andando normalmente e aí saiu uma punição a Alonso(Drive Through). Isto quando não haveria nenhum tipo de retorno a Kubica que não estava nem perto de Alonso, nem mesmo na corrida mais!!
É uma atitude puramente patética!
Uma punição baseada numa cretinice de interpretação errada, e que não devolve a vantagem do espanhol que foi apenas sobre um piloto( se é que ele intentou obter vantagem-discutível).
Parabéns FIA! Por sua campanha - Hamilton campeão 2010!
Desse jeito minha avó seria campeã também.

Pra sujar ainda mais a já  manchada imagem da FIA pra mim, Hamilton, que no início da prova bateu por trás e tirou Vettel da disputa pela prova por lhe furar um pneu traseiro não teve punição alguma!

Ah sim, algumas corridas antes o Mimado fez 5 mudanças de trajetória na frente de Kubica ou foi de seu companheiro russo Petrov, coisa que não é permitida, eu disse 5!
2 já é proibido!
Esta manobra foi muito criticada pelos pilotos. E ainda não permitiu a ultrapassagem de seu rival que vinha mais rápido na reta.
Qual a punição? Uma advertência! É pra rir? Deve ser!
E nem vou lembrar outras atitudes deste piloto que tem a carreira tão suja quanto pau de galinheiro.
Quem era o comissário da prova? Um inglês! Nigel Mansell!
Que coisa! Logo na  Inglaterra?!!
O que será que a FIA acha que os espectadores são?
Mulas?
F-1, tô fora!

Vou entrar em greve destes esportes arrumados.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Enterraram de vez o futebol.

A copa da África veio, para mim, pra garantir que; 
os árbitros são deuses, definindo os jogos para uns ou outros. Nunca houve tantos erros escrotos de arbitragem como nesta copa.
Erros que definiam ânimos, jogos, classificados, e enfim, campeão.
Se na final não houver erros, e o jogo for definido pelos seus jogadores, isso não mudará as injustiças cometidas nesta copa.

Ontem, assistindo a um programa de TV, um comentarista de futebol classificava a Holanda como um grande time, e tecia elogios a seus jogadores e seu futebol de resultados.
Lixo!
Engraçado seria, se não triste, perceber como estes comentaristas rendem-se às seleções campeãs, ou que desfilam “resultados” bons. Como desfazem-se de suas convicções, defensores de um Brasil forte e de qualidade técnica, de um futebol pra frente e que chamam “arte”.
O que se pode dizer da Holanda é: time eficiente. Ponto final.
É como a Itália de 2006, quando sagrou-se uma das finalistas, lhe cobriram de elogios.
Daquele time pode-se dizer tudo menos que é um grande time.
Tanto que este ano saiu pela culatra, ou melhor, pela porta dos fundos. Com o mesmo time campeão de 2006.
Da Espanha, outra finalista, pode-se  dizer o quê? Um time em que os gols saem a conta gotas, de um único jogador, mas que toca a bola (dirão muitos). Toca, toca, toca, toca e só.
Pra fazer um gol é um martírio, não tem objetividade alguma. É um time inconstante, a zaga é fraca, se sofre pressão estremece.

Mas sobre a semifinal, a Alemanha jogou errado.
Quis vencer no contra-ataque, coisa que não vinha fazendo nesta copa. A não ser quando estava vencendo os jogos. Acabou por deixar a Espanha fazer seu futebol, tocar a bola, pacientemente dirão alguns (eu direi sem velocidade, sem objetividade, sem alguém decisivo).
Venceu o jogo por 1 a 0 em uma bola parada.Depois do gol fechou-se, como sempre faz, e partiu para o contra-ataque, que, sem ter nenhum jogador eficiente, ou decisivo, ou craque, ou sem objetivo, não conseguiu efetuar nenhum que valesse.

Pra Espanha é assim, 1 a 0 é goleada.
O que se pode dizer deste time? Eficiente.
E assim teremos a final entre 2 times eficientes.
Tô fora, vou à praia.

Um abraço a todos e adeus à pior copa do mundo que já vi em minha vida.
86, 90, 94, 98, 2002, 2006 e agora 2010.





sexta-feira, 2 de julho de 2010

Somo realmente o país do futebol? Novo técnico já!

Não criticarei Dunga,
o que foi, foi.
Águas passadas.
Mas queria expressar minha opinião.
Já não brilham em nossa seleção para o mundo todo ver e se maravilhar, os craques que por tanto tempo brilharam. E os que surgem hoje, que existem hoje, não tem na seleção a sua casa. Ao contrário.
A seleção é o lar dos truculentos.
De Julio B. à Felipe M. todos os que tem seu lugar assegurado (ou tinham) são jogadores amorfos.
Não quero condenar ninguém, nem desprezar os grande marcadores, de jogadores e de espaços que são tão necessários a qualquer time do mundo.
Temos 2 grande craques que sei, são os melhores em suas posições hoje, Juan e Lúcio.
Quando eles fazem seu papel, e são necessários ao esquema, são reconhecidos pelos brasileiros todos. Todo mundo sabe da admiração que os brasileiros têm por ambos, e isso é bom para a posição em que jogam.
Zagueiros bem reconhecidos.

Mas a pergunta que fiz no início foi se somos o país do futebol, ainda?
Acho que não, se olharmos pela seleção.
Nossa seleção de vôlei é o time mais vitorioso que temos há tempos.
Este sim é um time de se encher de orgulho.
Graças, em grande parte, ao trabalho técnico de Bernardinho.
Somo o país do voleibol.
E como chegamos a isso? Trabalho, trabalho, trabalho...
E acertamos uma estrutura muito boa para o esporte no país. Única coisa que talvez o Nuzman tenha feito que presta.

Tivemos no entanto, na figura de Bernardinho, o gênio que transformou o suor em conquistas.
Esse homem sim é um gênio do esporte.

Se tivéssemos um Bernardinho no futebol seríamos imbatíveis.
Contudo, já é nossa segunda pisada na bola em copas seguidas. Isso não é nada bom.
Antes do hexa passamos por 24 anos até aquela conquista.
Com os erros as cobranças aumentam, e acabamos nos perdendo.
É preciso vencer.

Pra mim, o único Bernardinho do futebol no mundo é o português Mourinho.
Ele seria bom para o Brasil?
Sinceramente, não sei.
É o maior conquistador de títulos atual.
Ainda assim, acho que precisamos resgatar o futebol bonito, veloz, taticamente ofensivo que é a nossa tradição e com o qual fomos campeões tantas vezes.
E pra isso, precisaríamos de um outro homem, um homem que não tem medo de ser a minoria no futebol moderno, que se impõe com qualidade de trabalho e sobretudo, que tem muito a ver com o nosso futebol brasileiro, que tanto conhecemos. Marcelo Bielsa.
Contra ele, o fato de ser argentino.
Isso provavelmente nunca acontecerá.
Nunca teremos "El Loco"a nosso favor.
Pois acho que deveríamos ter a coragem de apostar nisso.
Apostamos em Dunga sem nenhum parâmetro. Por que não em Bielsa?
Porque somos muito preconceituosos com nosso futebol, e nossa estrutura de poder, do futebol, não permite técnicos estrangeiros na seleção.

É mais provável que nosso técnico para 2014 seja, Murici, ou Felipão.
Ainda prefiro um estrangeiro.
E Cruyff está certo, eu também não pagava.
E não paguei quando a mesma esteve aqui.
E pagaria muito menos pra Holanda. Aliás, teriam que me pagar!! Não porque ganhou do Brasil, mas porque tem o futebol muito mais feio.
Bola na área alçada. Belo futebol.
Fraco, fraco.
E pra mim o craque da copa é Messi. Nada de Snejder. Eu não estou tomando gardenal ainda não.
E se não é Messi é Forlan.

Eu tive um sonho: semifinais da copa da África;
1-Brasil vs Uruguai
2-Argentina vs Paraguai.

É triste, mas o Brasil é o primeiro a não permitir que isso aconteça.

sábado, 26 de junho de 2010

Uruguai é o primeiro nas quartas!!

E deu Uruguai.
Muitos anos aí lutando, a seleção uruguaia chega com força a mais uma quarta de final da copa.
Depois de ter passado sufoco por deixar a equipe da Coréia correr solta e quase ver a classificação ir por água a baixo, o time uruguaio acordou e partiu pra garantir o gol da vitória.
Uma coisa interessante, o atacante Suarez é pra mim o maior perde-gols da copa, no primeiro jogo perdeu um logo de cara contra a França, o que daria a vitória logo no primeiro jogo.
Depois teve uma outra atuação em que perdeu muitos gols contra o México, contudo, foi o autor do gol que deu a vitória à celeste.
Aí contra a África do Sul jogou um partidaço, fez grandes assistências, sofreu dentro de campo várias faltas, correu solto.
Agora volta a fazer uma partida complicada, com muitos gols perdidos e sendo fominha, em ao menos duas oportunidades em que poderia ter servido aos companheiros.
Contudo, mais uma vez, foi o autor do gol da vitória, um golaço.
É o tipo de jogador que faz a diferença, para o bem ou para o mal.

Chute do Pirata da Rodada: "O Uruguai deve pegar os EUA, se não estou louco. Lembro que o "deve" no futebol é uma coisa meio arriscada. Mas acredito no potencial da seleção americana."

Depois postarei aqui sobre um tema importante: As eliminatórias européias são uma escrotice!

2 a 1 Uruguai.

Uruguai chega ao segundo gol, depois de ter abdicado do jogo na maior parte do tempo.
Agora já sabe que não pode deixar a Coréia jogar.
Ainda mais no final do jogo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

É chegada a hora de rever conceitos

Quase metade da Copa indo embora, e uma coisa ficou mais do que clara: as seleções europeias parecem estar agonizando dentro de campo. França, Italia, Inglaterra não são sombra do futebol que se esperavam delas.
A única que se salva é a Espanha que se não joga ainda um futebol espetáculo, pelo menos não da vexame.
Mais o que esta acontecendo, afinal? isso me parece uma clara consequencia dos modelos implantados nos campeonatos nacionais desses países.
Por exemplo: a liga Italiana de futebol. A cada ano que passa o campeonato Italiano bate recordes de estrangeiros, até que ponto isso é bom? ora, os talentos iatlianos estão escassos, os jovens valores da Italia estão erradicados... o fato é que não existem lugares para eles no futebol do seu proprio país.
A Internazionale acaba de ganhar um campeonato Europeu com NENHUM eu disse NENHUM Italiano no seu plantel.
Que fique claro que não estou apoiando a ''xenofobia'' mas a federação Italiana deveria criar regras mas duras contra esse mercado totalmente aberto para jogadores estrangeiros.
Finalizo meu post com uma mensagem do Marcelo Lippi, técnico da azzura: ''Falta Del Pieros e Tottis no futebol Iatliano''

Sem mais, Murillo. Direto da África do Sul para o blog do ''até tu jabulani''

e-mail para Rogério



Venho postar aqui um email que ia responder a um colega e que cabe bem aqui agora em que tratamos das seleções européias;


Concordo com vc rogério.

Até parece que você leu meus pensamentos.

Esse é o real problema dos times como a Romênia de Hagi,a Bulgaria de 94 de Stoitchkov, a própria Sérvia e Eslováquia de Sweiss e a Rep. Tcheca de Rosick. Os caras não tem vontade.

Vontade que eu digo não é essa coisa de querer vencer o confronto que todo atleta tem que ter, é de querer ganhar toda jogada, toda bola, e de fazer um esforço absurdo para que isso se concretize, de estar atento ao jogo o tempo todo, de não querer errar e se o erro acontece de socar o chão, comer a grama, querer morder a bola, e com isso, buscar ainda mais o acerto, com mais afinco, mais "vontade", até mesmo para provar - não aos outros, mas a si mesmo - que é merecedor do sucesso.

Os times que citei jogam um futebol bonito, pra frente, buscando o resultado, futebol este que admiro entre os europeus já há muito tempo e que acho estar em baixa hoje, mas ao mesmo tempo meio displicente, tipo "se fizer o gol ótimo, senão azar".

É um descompromisso que não entendo.


Ao mesmo tempo, e no viés contrário, temos esta escola européia do resultado, da determinação tática, do vigor físico à Itália, Inglaterra, Alemanha, que, mesmo não estando presas sempre a um sistema retranqueiro (a Alemanha por exemplo), não abrem mão da disposição tática em nome do resultado.

Por exemplo, a Grécia de 2002, e agora a Suíça, Itália e Inglaterra são seleções que preferem perder no esquema retranca que o sucesso em ousar atacar.

A Suíça mesmo fez hoje o que alguns chamaram de exibição de terror contra Honduras. Tendo que atacar, não soube fazer um gol sequer em uma das piores seleções do mundial, com todo o respeito aos Coreanos do Norte.

E agora me pergunto o que a Itália de 2006 tem de diferente da de hoje. Eu diria que nada. Só Totti. Então, porque hoje ela teve o pior rendimento das equipes em seu grupo ficando com a lanterna do mesmo?


É assim mesmo o futebol. Nunca vamos entendê-lo de fato.

Por isso que é ainda tão emocionante assistí-lo.

E, por isso também, prefiro o espetáculo dos times bons, às conquistas dos pragmáticos.

Tenho o sentimento que se jogassem 10 copas as seleções de 82 ou 86 do Brasil e a da Itália de 2006, a maioria dos títulos seria da brasileira.

Acredito que um time de craques tem mais chances de vencer que um fechado de marcadores. Mesmo que isso não aconteça sempre, principalmente em se tratando de futebol.